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Cão Bombeiro ‘resgata’ sorrisos

06/09/2018 - Criado em Campina Grande, o Projeto ‘Cão-bombeiro’ tem surpreendido pais e profissionais de saúde que cuidam de crianças com a síndrome congênita do Zyca vírus. Pioneira, a ideia se tornou referência do litoral ao sertão da Paraíba e ultrapassou fronteiras, chegando a tratar até criança da África.
O projeto desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba é apoiado pelo Ministério Público do Trabalho no Estado (MPT-PB) e Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Ipesq).

 

Sentar, ficar em pé e até relaxar podem parecer ações comuns, mas, para as 130 crianças atendidas pelo projeto ‘Cão-Bombeiro’, não é bem assim. Elas estão em tratamento justamente para conseguir realizar esses movimentos e cães, da raça labrador, são a motivação delas.
Os responsáveis por tanta evolução com essas crianças são: ‘Nego’, ‘Negona’ e os filhotes ‘Nega’ e ‘Neguinho’. A família canina tem ‘resgatado’ muitos sorrisos e também a esperança dessas mães.

Segundo a fisioterapeuta Thamyris de Sales, o projeto recebe crianças que têm alterações neurológicas: “e elas têm algumas consequências diante dessas alterações. Com crianças hipotônicas, que são muito molinhas, que não seguram a cabeça, vimos que, quando estão em contato com os cães, elas ativam mais. Já as que são espásticas, relaxam mais”, explicou.

De acordo com a fisioterapeuta, o tratamento, que já era realizado, alcançou novos e melhores resultados quando se somou ao projeto Cão-bombeiro: “o que não conseguimos dentro da terapia, quando chega aqui, que traz as crianças para esse momento com os cães, a gente percebe que conseguem fazer melhor”.

Integração

Para a fisioterapeuta Thamyris, o encontro com os cães é, também, um momento de integração, em que se pode reunir as famílias das crianças e acompanhar o lazer e a terapia.

Para o procurador do Trabalho Raulino Maracajá, o ‘Cão-bombeiro’ é um projeto emocionante “porque lida com pessoas que passam por muitas dificuldades, desde as mais simples até as mais complexas”. Segundo ele, as crianças que passam pelo tratamento, após dois meses, já se tornam diferentes de como chegaram.

Idosos beneficiados

Com a visibilidade que o projeto ganhou, além das 130 crianças, 40 idosos do programa “Idoso sim, velho não” também passaram a ser contemplados. “Ele é importante por levar qualidade de vida, tanto às crianças quanto aos idosos, melhorando a interação social, bem como a imunidade, porque a gente sabe que crianças e idosos têm imunidade baixa pelas doenças que são acometidos”, explicou a coronel do Corpo de Bombeiros Jousilene Sales

Onde funciona 

O projeto ‘Cão-bombeiro’ funciona toda quarta-feira, pela manhã no Ipesq e, à tarde, no Corpo de Bombeiros, em Campina Grande. A coronel Jousilene Sales informou que pais que se interessarem em levar os filhos, encontrarão portas abertas: “Podem vir à sede do Ipesq ou ao Corpo de Bombeiros em Campina Grande e procurar o tenente Ricardo Mendes, que é o coordenador dos cães e ele faz a inscrição”, orientou.

 

Terapia reduz espasmos

Só em ouvir o nome de Nego ou de um dos quatro cães da família dele, as crianças já ficam animadas. “Ele nunca tem outra reação, senão alegria”, revelou Fernanda Kelly dos Santos, mãe do pequeno Thalles.

Fernanda e Thalles moram em Patos, município do Sertão paraibano, mas passam a semana em tratamento, em Campina Grande. “Depois que Thalles começou a ter contato com os cães, ele relaxou bastante, teve mais desenvolvimento. Ele adora os cães! Tem dia que Thalles está estressado e só em ouvir a gente falar deles, ele relaxa e fica procurando, para ver onde eles estão”, afirmou a mãe.

Jayane Pires e a filha Maria Esther moram em João Pessoa, mas ficam em Campina Grande durante a semana, para o tratamento. Segundo a mãe Jayane, a filha Maria Esther tinha muitos espasmos, e a terapia com os cães ajudou a reduzir.

Fonte: Ascom / MPT-PB.

CONTATOS:

ASCOM / MPT-PB – (83) 3612 – 3119

Facebook:  @mptpb

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