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Nova procuradora-chefe do MPT-PB e procurador-geral do Trabalho falam sobre mudanças no cenário trabalhista durante cerimônia de posse

11/11/2021 – A nova procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho na Paraíba, Andressa Alves Lucena Ribeiro Coutinho, tomou posse de forma solene nessa quarta-feira (10), em uma cerimônia na Fundação Casa de José Américo, em João Pessoa, com a participação do procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira e do ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Alberto Balazeiro, que participou de forma remota e, ainda, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho, José Antonio Vieira de Freitas Filho. Andressa Coutinho comandará o MPT-PB para o biênio 2021-2023, ao lado da vice-procuradora-chefe Marcela Maia Asfóra.

Em seu primeiro discurso como procuradora-chefe, Andressa Coutinho destacou os novos desafios impostos pela pandemia da Covid-19 e pelo teletrabalho, que tem causado adoecimento de trabalhadores. Ela falou sobre as mudanças no mundo do trabalho, inovação e diálogo, também criticou a flexibilização dos diretos trabalhistas e defendeu a saúde no ambiente laboral, ressaltando que atuará na sua gestão para um Ministério Público do Trabalho cada vez mais resolutivo, um “MPT mais próximo e parceiro da sociedade”.

“É com muito orgulho e com profundo sentimento de responsabilidade que assumo a chefia do Ministério Público do Trabalho na Paraíba. Vivemos um momento híbrido, pós auge da pandemia da Covid-19, onde precisamos nos adaptar ao ‘novo normal’, adotando medidas de controle epidemiológico não só no meio ambiente de trabalho, mas em nosso dia a dia em geral, utilizando máscaras de proteção, higienizando constantemente as mãos, mantendo em dia o calendário vacinal, e restringindo, ainda que relativamente, o nosso convívio social”, afirmou a procuradora-chefe Andressa Coutinho, abrindo o seu discurso de posse.

“A pandemia antecipou a adoção majoritária do modelo de execução de trabalho chamado trabalho em home office ou teletrabalho. Essa modalidade de trabalho demanda um olhar apurado e sensível do Ministério Público do Trabalho, uma vez que a atividade laboral começa a se confundir com a dinâmica familiar, fazendo com que os empregados não tenham as pausas necessárias para seu descanso físico e psíquico e, muitas vezes, acabem adoecendo”, acrescentou Andressa Coutinho.

“As constantes intenções de flexibilização dos diretos trabalhistas e os ataques à força ministerial não nos fragiliza. Ao revés, nos deixa mais fortes e com mais garra para exercer as atribuições e as prerrogativas que nos foram atribuídas pelo legislador constituinte. Precisamos nos antecipar à consolidação dos danos, cobrar o fortalecimento dos mecanismos de controle, mapear os sistemas de informações e bases de dados úteis para a resolução das celeumas trabalhistas, intensificar a interlocução com os demais órgãos e entidades que compõem o sistema de Justiça. Precisamos, cada vez mais, cultivar a proximidade com a sociedade. O prestígio e o respeito que nos são creditados representam um patrimônio moral da nossa instituição de valor inestimável.

PGT: informalidade atinge 41% da população

O procurador-geral do Ministério Público do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, veio à Paraíba para participar da solenidade de posse da procuradora-chefe. Em seu discurso, ele falou sobre a situação em que se encontra a população do país em relação ao trabalho.

“Temos quase 14 milhões de pessoas, brasileiros e brasileiras, buscando uma vaga de emprego. A taxa de emprego já atinge quase 15% e a informalidade, 41% da população economicamente ativa. A mensagem que quero passar é que devemos ter voz ativa forte e intensa. Uma voz que possa proteger os direitos preconizados e legitimados pela Constituição Federal. O Ministério Público do Trabalho tem que ter essa voz garantindo dignidade para todos os trabalhadores e trabalhadoras que são tratados como ‘coisa’, mercadoria. Nós não podemos ficar em silêncio e é preciso trabalhar, trabalhar é preciso, e no cenário do nosso país, ainda mais fragilizado pela pandemia, uma tragédia mundial”, afirmou José de Lima.

As pessoas “têm esperança” no MP

A esperança das pessoas está no Ministério Público, muita esperança, para que a gente possa, como função essencial à justiça - eu diria até, ao Estado Democrático de Direito - atuar em prol dos anseios da sociedade buscando aquilo que a Constituição fala: sociedade livre, justa e solidária; desenvolver o país, erradicar a pobreza, diminuir e acabar com as desigualdades sociais e regionais, tratar todo mundo igual, sem discriminação”, discorreu o procurador-geral do Trabalho, José de Lima.

“A tarefa do gestor é desafiadora”

“A tarefa do gestor é desafiadora, pois exige que a gente use uma intuição. Não é fácil decidir vidas, decidir situações que vão atingir milhares de pessoas. Exige visão paixão, pensamento estratégico, habilidade, automotivação. A maior qualidade do gestor é a coerência, decidir com equilíbrio, com maturidade, com tranquilidade. Nada a fazer de forma apressada. Tentar acertar e corrigir o curso quando o erro é presente. Na crise, nasce a oportunidade de fortalecer pessoas e instituições”, afirmou José de Lima.

Vacina e esperança

O procurador-geral do Brasil lembrou que, no Brasil, quase 280 milhões de vacinas foram aplicadas e 123 milhões de pessoas estão totalmente vacinadas. “Isso é o que se chama esperança. E agora se discute a necessidade de vacinação para entrar nas empresas, nos órgãos públicos, agora se discute se você tem um princípio de ter o direito de não se vacinar e o princípio de proteger o coletivo exigindo a vacinação. (...) O que prevalece mais: o indivíduo ou o coletivo? A Constituição já responde. A própria CLT no artigo oitavo já responde que o interesse público prevalece o individual. (...) Nós temos a certeza de que a Constituição deve prevalecer”, afirmou o procurador-geral José de Lima.

O evento

A solenidade de posse aconteceu no auditório da Fundação Casa de José Américo, respeitando todos os protocolos de segurança, entre eles, o uso obrigatório de máscara. O evento contou com a participação de diversas autoridades do Estado. Prestigiaram o evento procuradores do Trabalho do MPT-PB, MPT-PE, representantes da Superintendência Regional do Trabalho na Paraíba (SRT-PB), dos Ministérios Públicos Federal, Estadual e de Contas, Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, OAB, AATRA-PB, além de outras autoridades. O Hino Nacional foi executado pela violinista Júlia Fernandes e pela flautista Thallyana Barbosa, que também tocaram músicas em homenagem à Paraíba, a exemplo de ‘Meu Sublime Torrão’, composição de Genival Macedo e Paraíba Joia Rara, de Ton Oliveira. O evento teve tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Homenagem

A vice-procuradora-chefe do MPT-PB, Marcela Maia Asfora, fez uma homenagem à procuradora-chefe Andressa Coutinho, que se emocionou ao ouvir os desafios e a atuação conjunta do MPT na pandemia, em parceria com colegas do Ministério Público Federal e Estadual.

3ª mulher na Chefia do MPT-PB

A procuradora-chefe Andressa Alves Lucena Ribeiro Coutinho é a terceira mulher a assumir a Chefia no Ministério Público do Trabalho na Paraíba. A gestão anterior (2019-2021) foi conduzida pela procuradora Myllena Formiga Cavalcante de Alencar Medeiros. A pioneira foi a procuradora Maria Edlene Lins Felizardo, que esteve à frente do MPT-PB no período de dezembro de 2006 a janeiro de 2009.

Por  Ascom MPT-PB.

 

 

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