Grupo de Trabalho vai mapear cidades com maior incidência de doenças causadas por uso de agrotóxicos
28/09/2018 – O Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) acompanhará o uso de agrotóxicos no Estado. A ideia do Grupo de Trabalho “Saúde do Trabalhador”, do qual participa o MPT, é mapear cidades com maior incidência de casos de adoecimento em decorrência do uso de agrotóxicos e, em seguida, agir, especificamente, em cada município, protegendo, assim, a saúde do trabalhador.
No último dia 17, ocorreu uma audiência, no Edifício-Sede do MPT-PB, em João Pessoa, para apresentar ações relacionadas ao monitoramento do uso de defensivos agrícolas, realizadas pelo MPT na Paraíba, Superintendência Regional do Trabalho (SRTb), Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest-PB), (Cerest-CG) e Instituto Federal da Paraíba (IFPB), que fazem parte do Grupo de Trabalho “Saúde do Trabalhador” do Fórum Estadual de Combate ao Uso Indiscriminado de Agrotóxico.
Segundo o procurador do Trabalho Raulino Maracajá, na audiência, foi determinado que o MPT solicitará da Agevisa uma pesquisa sobre a aplicação de agrotóxicos na Paraíba e encaminhará requisição dos dados do uso de pesticidas à Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema).
“Além disso, o Cerest Estadual encaminhará projeto sobre mapeamento de micro RNA dos trabalhadores, desenvolvido pelo professor Davi Farias, da UFPB, em convênio com universidade da Alemanha, Cerest Estadual e CNPq, além do relatório da capacitação realizada em junho de 2018”, informou Maracajá.
De acordo com o procurador, o professor Ericson da Nóbrega, do IFPB, recrutará colegas que trabalham com o tema para que, caso queiram, participem do Grupo de Trabalho.
Além do procurador, participaram da audiência a procuradora do MPT-PB Marcela Asfóra, além do auditor fiscal do Trabalho José Ribamar Gomes (SRTE), Maria de Lourdes de Lima, Maria da Glória de Sousa e Raimunda Alves, representantes do Cerest-PB, o professor do IFPB Ericson da Nóbrega e Artur Cesar Lopes, representante do Cerest em Campina Grande.
Fonte: Ascom / MPT-PB.
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