Aprendizagem Profissional transforma vidas

11/10/2019 – Mais de 100 adolescentes e jovens deverão ser contratados por empresas sediadas no município de Cabedelo. Uma audiência coletiva sobre Aprendizagem Profissional como fator de transformação social, foi realizada no último dia 3, com representantes de 50 empresas de Cabedelo, na sede da Superintendência Regional do Trabalho, em João Pessoa, com o objetivo de sensibilizar empresários sobre a importância de se respeitar a ‘Lei do Aprendiz’.

 

 

A procuradora do Trabalho Edlene Lins fez um apelo às empresas e ressaltou que “se determinada empresa é sediada em Cabedelo, o seu lucro vem do município onde está sediada, então, tem que haver uma contrapartida. A empresa deve ter a obrigação legal de oferecer a aprendizagem aos jovens residentes no município”.

Segundo a procuradora, “a centralização das cotas dessas empresas está se dando na Capital, João Pessoa, e com isso está retirando a oportunidade de profissionalização e inclusão de jovens de Cabedelo”, ressaltou.

“Essa é uma atitude de ‘responsabilidade social’ e a empresa acaba sendo também beneficiada, porque essas contratações darão o retorno com o aquecimento da economia local”, frisou.

‘Empresa Amiga’

Uma lei municipal foi sancionada no último dia 10 de setembro, em Cabedelo, instituindo o prêmio ‘Empresa Parceira do Jovem Aprendiz’. A Lei 2.011/2019 determina que a cada ano a prefeitura homenageará pessoas jurídicas, de qualquer área de atuação, que contratarem em sua cota 50% de jovens aprendizes residentes no município e que estejam em situação de vulnerabilidade social, estejam matriculados em escolas públicas do município e/ou oriundo de programas sociais.

Transformando vidas

Glauciene Oliveira de Santana é um exemplo de que a Aprendizagem Profissional pode realmente transformar vidas. Ela teve sua primeira experiência como jovem aprendiz aos 18 anos e conseguiu vencer. Ela contou que foi difícil o caminho, que chegava a pegar três ônibus para ir ao estágio. Hoje, Glauciene é servidora pública federal, trabalha no IFPB, onde coordena o programa Jovem Aprendiz.

Glauciene ‘levanta a bandeira’ do programa Jovem Aprendiz e afirma “fez uma diferença muito grande na minha vida e vai fazer também na vida de muitos jovens”.

Já Amanda Kathllen Lima dos Santos, 18 anos, moradora do bairro Alto do Mateus, na capital, foi encaminhada pelo projeto Beira da Linha e, há cinco meses, trabalha numa empresa de Logística, no município do Conde. Ela é estudante da UFPB.

Com a oportunidade do primeiro emprego, pelo programa Jovem Aprendiz, ela ajuda os pais e custeia os gastos com o estudo. Uma das primeiras conquistas, segundo Amanda, foi poder comprar livros.  

 

 

Fonte: Ascom MPT-PB.

 

 

CONTATOS:

ASCOM / MPT-PB – (83) 3612 – 3119

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