MPT se une ao Focco em campanha contra corrupção

O aposentado Alberto do Amaral, 67 anos, saiu da sua casa, no bairro de Mandacaru, só para contribuir com a campanha das 10 Medidas contra a Corrupção. Ele foi até o Ponto de Cem Réis, no Centro de João Pessoa, na última terça-feira (22), para deixar a sua assinatura e contribuição com projeto de lei que será apresentado ao Congresso Nacional, no próximo dia 29, por entidades da sociedade civil organizada.

O ‘Dia D’ da campanha no Estado foi realizado pelo Fórum Estadual de Combate à Corrupção (Focco), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público Federal (MPF), com apoio de vários parceiros, entre eles, a Faculdade Maurício de Nassau, Correios e Telégrafos, Prefeitura

da Capital, INSS, Sebrae, entre outras entidades.

“O que é preciso para acabar com os corruptos? Vim aqui só pra isso!”, afirmou seu Alberto. “O maior problema do Brasil hoje ainda é a educação. Pois as pessoas precisam de instrução e entender para onde querem ir”, acrescentou.

Já Sílvio Miguel da Silva e a esposa Maria José Pedro da Silva, moradores do município de Santa Rita, também passaram no Ponto de Cem Réis para assinar as medidas contra a corrupção.

 

Mais de 2 milhões de adesões

Até a última terça-feira - ‘Dia D’ na Paraíba - a campanha já havia coletado em todo o Brasil mais

de 2 milhões de assinaturas, sendo 39,2 mil na Paraíba, isso sem computar as assinaturas coletadas nos diversos pontos na Capital e em Campina Grande.

Ao final do dia, o coordenador estadual do Focco, procurador do Trabalho Cláudio Gadelha, foi com integrantes do Fórum à sede do MPF, para a entrega simbólica das assinaturas coletadas no Estado.

 

AS 10 MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO

Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de

informação.

Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos.

Aumento das penas e crime hediondo para corrupção de

altos valores.

Aumento da efi ciência e da justiça dos recursos no processo

penal.

Celeridade nas ações de improbidade administrativa.

Reforma no sistema de prescrição penal.

Ajustes nas nulidades penais.

Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do

caixa 2.

Prisão preventiva para evitar a dissipação do dinheiro

desviado.

Recuperação do lucro derivado do crime.

(Fonte: Ministério Público Federal)

 

(Por Henriqueta Santiago)

Ascom/MPT

 

Imprimir